quarta-feira, 6 de abril de 2011

Não sei o que procuro

Não sei o que procuro,
Busco um caminho
Que quero trilhar

Não seio que procuro
Vou seguindo
Paro em frente a mim
Não me encontro

Não sei o que procuro
Apenas olho
Olho o vento, o mar
Olho você meu amor

Não sei o que procuro
Acredito que não existe
Mais o que procuro?

Não sei o que procuro
Quero um caminho
Quero você pra olhar
Quero um encontro quero o que procuro

Solidão....

Quando a solidão bater a porta
Corre,
Vai em direção do mar
Quando lá chegar
Olha profundamente o horizonte
E sorrirás

Mas se ainda a tristeza persistir
Navega,
Atravessa o tempo
Corre,
Vai para o arco-íris
E quando lá chegar
Pega nas lembranças
E do colorido enche teu coração

Mas se ainda uma lágrima quiser cair
Deixe-a então rolar
E suavemente minha mão repousará
Diante dos teus olhos para enxugá-los

19/08/93

Sou prisioneira do infinito
Deste amor
Vago pelo espaço
Sem direção vou
Sou de uma dimensão
Onde não existe dor
Sou uma estrela
Que brilha
Sou o sol de um sistema
Sou o planeta vazio
Sou o mar,
O espelho da tua vida
Sou o que bem sou
Mas só você e eu
Juntos neste amor

Debora Alverga - 1993

( E assim tudo começou)

segunda-feira, 21 de março de 2011

O que fazes aqui?


O QUE FAZES AQUI?
SE NÃO SABES CONJUGAR
APENAS JULGAR
O QUE FAZES AQUI?
SE NÃO SABES AONDE IR
APENAS CAMINHAR
O FAZES AQUI?
SE TUA SOMBRA VAGUEIA
SE A TUA ALMA É VAZIA
O QUE FAZES AQUI?
SE TUA VIDA NÃO NASCEU
SE TUA MORTE FOI PREMATURA
O QUE FAZES AQUI?
SE NÃO VÊS O SOL
SE ELE NÃO TE PENETRA
O QUE FAZES AQUI?
SE NÃO SABES AMAR
APENAS CANTAR
O QUE FAZES AQUI?
SE NÃO ÉS O PRÍNCIPE DO CAVALO BRANCO
SE NÃO SABES BEIJAR
O QUE FAZES AQUI?
SE O TODO PARTIU
SE SÓ ÉS O QUE RESTOU
O QUE FAZES AQUI?
SE A LUA TE QUER
MAS NÃO SABES TU
O QUE FAZES AQUI?
POR FIM
ENTÃO PARTE..
VAI..
ANDAS ATÉ O HORIZONTE
CAMINHA AO INFINITO
VOA ALÉM DO MAR
SEGUE O TEU OLHAR
BUSCA
DEFINIR EU, NO PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO
DEFINIR TU, NO PRESENTE INCERTO DO FUTURO
VERBO NO PASSADO
EU NO PRESENTE
SE JÁ FOSTE,
O QUE FAZES AQUI? 

quinta-feira, 10 de março de 2011

Nada sei...


O relógio na parede marca com soturnidade o tempo.
Vejo pela janela do meu quarto ele passar.
Fixo o olhar no horizonte, vago em pensamentos meus e no infinito do universo particular do meu eu perco-me.
Navego, vou de um porto a outro, tonta sem rumo.
Ora reflito, ora reflexo, mas sei que ainda nada sei na imensidão deste mar. 
Quero desejo, planejo, sonho.
Deito-me na relva, corpo em alfa voa até as nuvens.
A música que sai das batidas do meu coração me faz dançar de olhos fechados. 
Ainda nada sei.
O vazio que o ontem deixou é o presente do futuro do amanha. Ainda nada sei.
O tempo caçador de mim laça-me, rodopia-me aos meus sonhos.
Agora me vejo diante do eu figura desfigurada perdida de mim.
Não vejo o passado. Não sinto o presente. Vago pelo futuro.
Olhos fechados, corpo amarelado, massa fria, prantos de choros. Nada sei.
Volto ao relógio, que desacelerado marca o tempo inútil, fortuito, passagem. Passo, vou, fui..
Grito peço ao tempo sagaz deixe-me em paz.
Ainda nada sei..

segunda-feira, 7 de março de 2011

Saudade

Eu pensava que pra sentir saudade precisava que o tempo contasse em longas horas a ausência...
Hoje sei que sinto saudade cada vez que te tenho aqui dentro de mim....
Então te confesso tem um mar de ti invadido meu coração ...
Fazendo transbordar a alma de paixão....
E acenando pra ti, te espero.....
Com o coração acelerado...
Sem voz.. e em silêncio sinto só a saudade que vai e vem com as ondas do mar.... e passam ... e ficam....

domingo, 26 de dezembro de 2010


Sinto uma ausência dolorida de nós
Sinto que preciso tanto te esquecer
Mas você não sai de mim
Pensei que fosse facil esquecer seus abraços
Pensei que em outros encontraria o gosto dos beijos teus
Mas voce não sai de mim
Há uma confusão
Me perdi no caminho da minha volta
Não te esqueço
E você não sai de mim....
Quero de ouvir falar juras de amor 
Quero o silencio do teu olhar
Quero esquecer de nós
Mas você não sai de mim....
Preciso partir 
Deixar tudo de nós no  passado
Mas você não sai de mim....
Não sai....

quarta-feira, 22 de setembro de 2010


Ontem eu te conheci...
Ontem mesmo eu fiz amor com você...
Ontem mesmo eu quis entender...
Como tudo passou

Hoje eu estou atoa
Andando enquanto o mundo gira
Tomando o nada de moradia
Pensando em nós...

Se ontem eu quis você aqui
Hoje te quero muito mais

Se o amanhã chegar
E tudo quiser apagar
Fujo pra algum lugar
E com o ontem vou ficar.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Tenho algumas teorias ..

Uma delas fala sobre saudade
Para mim não pode a saudade ser alimento de alma
E se saudade nascer, por ti deve morrer
Pois quem mata a saudade 
Vive mortinho de saudade de mim ...
(Debora Alverga)